Rio Negro desce 21 centímetros em uma semana em Manaus: impactos e análise

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Rio Negro, o maior afluente do rio Amazonas, apresentou uma queda significativa de 21 centímetros em apenas uma semana em Manaus, conforme relatado pelo Porto de Manaus. Essa vazante acontece após o rio ter subido 52 centímetros em 11 dias. Tais variações de nível do rio são monitoradas constantemente e são influenciadas por fatores como chuvas, mudanças climáticas e padrões de circulação do oceano Pacífico, como o fenômeno El Niño.

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O monitoramento das cotas do Rio Negro é fundamental para avaliar os impactos das cheias e secas na região de Manaus, assim como em outras cidades da bacia do rio Amazonas. Essas alterações no nível das águas podem causar emergências, como desabrigados e problemas de infraestrutura, como a construção de passarelas para facilitar a locomoção nos períodos de cheia. Além disso, uma série histórica das medições é elaborada com o objetivo de prever e mitigar riscos futuros relacionados às cheias e estiagens.

O Serviço de Monitoramento Geológico do Brasil (CPRM) é responsável por acompanhar as subidas e descidas das águas na região amazônica, mantendo um registro constante das alterações nos níveis dos rios afetados. Com base nas informações obtidas, as autoridades e a população têm a oportunidade de adotar medidas preventivas e de adaptação para enfrentar os desafios impostos pelos eventos climáticos na região.

Monitoramento e Medição no Rio Negro

Processo de Subida e Descida das Águas

O monitoramento e a medição do nível do rio são essenciais para entender as tendências e flutuações, especialmente no Rio Negro, onde ocorrem processos de subida e descida das águas. Recentemente, foi registrado que o Rio Negro desceu 21 centímetros em apenas uma semana em Manaus, com uma média de 3 centímetros por dia.

Nos últimos dias, os dados de medição foram coletados no sábado, domingo, segunda-feira e quinta-feira para fornecer uma visão precisa das mudanças. Esses dados são monitorados pelo Serviço de Monitoramento Geológico do Brasil (CPRM), que permite analisar as variações no nível do rio com maior eficácia e precisão.

Implicações das Mudanças Climáticas

As mudanças nos níveis do Rio Negro podem ser influenciadas por diversos fatores, incluindo as implicações das mudanças climáticas na região. A seca histórica de 2023 é a maior já registrada em Manaus em 121 anos, com o Rio Negro atingindo 13,59 metros.

Além disso, foi previsto que o Rio Negro só voltaria a subir em novembro de 2023 conforme informações do CPRM. Essas mudanças nos níveis dos rios são importantes eventos que devem ser monitorados para se adaptar às novas condições e evitar futuras crises e impactos socioambientais na região.

Impactos na Região de Manaus

Situação de Emergência e Suas Consequências

Nos últimos sete dias, o Rio Negro em Manaus apresentou uma redução de 21 centímetros, descendo 3 centímetros por dia. Essa diminuição no nível do rio resultou em uma série de problemas para a população da cidade e dos municípios vizinhos, gerando um estado de emergência.

Entre os principais impactos, a queda no nível do rio afetou o funcionamento do Porto de Manaus, prejudicando a movimentação de embarcações e, consequentemente, comprometendo a distribuição de recursos para a região. Além disso, as passarelas no Centro de Manaus também foram afetadas, dificultando a mobilidade da população.

Outra consequência desse cenário são os desabrigados, que sofrem com a falta de um local seguro para morar devido às áreas alagadas. A coleta de lixo também é prejudicada, uma vez que o volume de água nos afluentes dificulta a navegação dos barcos, o que culmina em acúmulo de resíduos nas áreas alagáveis.

Efeitos em Outros Municípios do Amazonas

Não somente Manaus, mas diversos outros municípios do estado do Amazonas enfrentam situações similares em razão da queda no nível do Rio Negro. Essa situação compromete o abastecimento de água e diversos serviços básicos para a população dessas localidades.

A redução drástica no volume de chuva também contribui para agravar os efeitos dessa situação nos municípios do Amazonas, tornando a recuperação mais lenta e aumentando a preocupação das autoridades e dos moradores da região. É na esperança de que a previsão de estabilização do Rio Negro e retorno de seu nível em novembro seja concretizada que os habitantes aguardam ansiosamente.

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