Dying Light: The Beast é a mais recente entrada da franquia da Techland, evoluindo do DLC para um jogo completo. Para muitos jogadores no Brasil, a maior dúvida é: será que meu PC ou console roda o jogo direito? Nesta matéria você vai descobrir os requisitos oficiais, ver testes de desempenho e saber o que ajustar para jogar bem por aqui.
Índice do Conteúdo
O que é Dying Light: The Beast
- Inicialmente pensado como DLC de Dying Light 2: Stay Human, The Beast virou um título independente.
- O protagonista retorna: Kyle Crane. A narrativa mistura combate brutal, exploração, elementos de horror e parkour.
- O ambiente principal é Castor Woods, uma região florestal e rural, com mudança dia-noite acentuada, que volta a trazer tensão nos surtos de zumbis.
Requisitos oficiais para PC
Aqui estão os requisitos mínimo e recomendado, conforme divulgado pela Techland/Steam/Corsair etc.:
Tipo | Processador | RAM | Placa de vídeo (GPU) | Armazenamento / Outros |
---|---|---|---|---|
Mínimo | Intel Core i5-13400F ou AMD Ryzen 7 5800X | 16 GB | NVIDIA GeForce GTX 1060 / AMD Radeon 5500 XT / Intel ARC A750 | SSD + ~70 GB livres |
Recomendado | Intel Core i5-13400F / AMD Ryzen 7 7700 | 16 GB | NVIDIA GeForce RTX 3070 Ti / AMD Radeon 6750 XT / Intel ARC B580 | Mesmo SSD, boa taxa de leitura / gravação ajuda |
Comparação com hardware comum no Brasil
- Muitas máquinas gamers “médias” no Brasil hoje têm GTX 1650 / RTX 2060 / RX 570 / RX 580 como GPU, ou CPUs que ficam abaixo do i5-13400F (como Ryzen 5 série 3000/5000 ou Intel equivalente).
- RAM de 16 GB já é comum, embora alguns PCs de entrada ainda operem com 8 GB ou memórias mais lentas.
- SSD é menos universal — muitos ainda usam HD ou SSDs mais lentos, o que pode influenciar tempo de carregamento e fluidez.
Desempenho real nos testes
- Sites especializados observaram que o jogo entrega desempenho decente mesmo em PCs modernos, embora haja algumas questões com ray tracing: em versões de review, o RT foi removido temporariamente ou estava ausente em alguns testes.
- Em 1080p, configurações médias a altas com uma GPU como RTX 3060/RTX 4060 ou equivalente AMD devem rodar com boa fluidez.
- Em resoluções mais altas ou com presets ultra + RT, será exigido hardware mais robusto, especialmente GPU com bastante VRAM (8 GB ou mais) e CPU moderno.
E no Brasil, roda bem?
Quem vai rodar bem “pronto para jogar”:
- PCs com RTX 3060 / 4060 ou AMD equivalentes (RX 6600/6700 XT etc.), CPU Ryzen 5 5600/5600X ou Intel i5 de 10ª/11ª geração, 16 GB de RAM, SSD decente.
- Consoles modernos (PlayStation 5, Xbox Series X/S) — devem oferecer experiência estável no lançamento, já que versões para console geralmente têm ajustes de otimização feitos pela equipe da Techland.
Quem vai precisar abaixar gráficos ou fazer ajustes:
- PCs com placas como GTX 1650, RX 570 ou similares: provavelmente vão conseguir rodar em qualidade média ou baixa, com compromissos no detalhamento de sombras, efeitos visuais e sem RT.
- Usuários com menos de 16 GB de RAM ou SSD lentos podem sofrer com tempos de carregamento prolongados e stutters ao carregar o mundo aberto.
- Quem joga em 1440p ou quer 60+ FPS com qualidade alta pode precisar investir numa RTX 4070 / RX 7800 XT ou equivalente.
Dicas de otimização
- Presets adaptados: comece por “médio” ou “alto intermediário” e vá ajustando sombras, reflexos, distância de visão (“draw distance”).
- Desativar ou reduzir Ray Tracing até que seu hardware suporte bem — RT tende a penalizar muito o desempenho, especialmente se sua GPU não for de última geração.
- DLSS / FSR / upscalers: se o jogo oferecer suporte, usar essas tecnologias de upscale pode manter boa qualidade visual com aumento significativo de FPS.
- Manter drivers atualizados, especialmente drivers da GPU — no Brasil alguns fazem o update com atraso.
- Configurar resolução de renderização interna: se possível, renderizar em um pouco abaixo da resolução do monitor, para ganhar fluidez, depois usar escala ou upscaling.
- Ajustes de CPU: fechar programas em background, garantir bom resfriamento, pois o jogo parece exigir bastante do processador.
Conclusão
Dying Light: The Beast entrega uma evolução muito bem-vinda para a franquia, com ambientação rica, retorno de Crane e mecânicas que misturam terror, parkour e combate brutal. No Brasil, ele roda bem para quem tem um PC intermediário moderno ou um console da nova geração, mas certamente exigirá ajustes para que a experiência seja fluida.
Se você estiver com hardware abaixo disso, é possível jogar — mas prepare-se para abrir mão de alguns efeitos ou apostar em configurações gráficas mais modestas. Para quem valoriza visuais de ponta ou deseja jogar em 4K com ray tracing, será necessário pensar em upgrades.
Em resumo: sim — The Beast vale conhecer, mas preste atenção aos requisitos, otimize onde der, e seu PC ou console poderá entregar uma boa experiência sem surpresas ruins.