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Energético ou café? Qual a melhor opção para seu dia a dia?

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Café e energético estão entre as escolhas mais comuns de quem busca energia extra para encarar o dia. Seja para espantar o sono, manter o foco no trabalho ou ter mais disposição para o treino, essas duas bebidas têm espaço garantido na rotina de muita gente.

Enquanto o café é visto como um hábito quase cultural, as bebidas energéticas ganharam popularidade pela promessa de efeito rápido e mais duradouro. Ambos funcionam, é verdade, mas a forma como atuam no corpo é bem diferente.

Se você já ficou na dúvida entre tomar uma xícara de café ou abrir uma lata de energético, esse texto pode ajudar. A seguir, veja como essas duas opções se comparam em diferentes aspectos do dia a dia.

Comparando as doses de cafeína

Quando se fala em cafeína, o café ainda é a principal referência. Uma xícara média da bebida, com cerca de 200 ml, costuma ter entre 80 e 100 mg de cafeína. Já os energéticos variam bastante, mas a maioria das latas com 250 ml carrega entre 70 e 120 mg da substância.

Apesar de os números parecerem semelhantes, os efeitos podem ser diferentes. Isso acontece porque os energéticos geralmente combinam a cafeína com outros estimulantes, como a taurina, o guaraná ou o ginseng.

A cafeína, por si só, já aumenta o estado de alerta e a capacidade de concentração. Por isso, é essencial prestar atenção ao limite diário recomendado, que gira em torno de 400 mg para adultos saudáveis.

Benefícios e riscos para a saúde

O café tem compostos naturais com propriedades antioxidantes, que ajudam na proteção do coração e até no funcionamento do cérebro. Diversos estudos associam o consumo moderado da bebida a menor risco de doenças como Alzheimer, Parkinson e alguns tipos de câncer.

Em contrapartida, os energéticos, apesar de eficazes no curto prazo, apresentam alguns pontos de atenção. A presença de ingredientes como açúcar em excesso, corantes artificiais e altos níveis de cafeína pode gerar sobrecarga para o organismo. 

A combinação desses fatores, especialmente quando consumida com frequência, pode causar taquicardia, aumento da pressão e até problemas hepáticos em casos extremos. Por isso, o uso frequente exige cuidado e orientação médica.

Efeitos imediatos no corpo

No corpo, o café costuma agir de forma mais gradual. Após o consumo, a cafeína leva entre 30 a 60 minutos para atingir o pico de efeito. Isso permite uma transição mais suave para um estado de maior atenção, sem grandes oscilações ao longo do tempo.

Por outro lado, os energéticos proporcionam uma subida rápida de energia, muitas vezes sentida em poucos minutos. Essa explosão de disposição pode ser útil em momentos específicos, mas o risco é a chamada “queda brusca” após o efeito passar. 

Quando isso acontece, o corpo pode ficar ainda mais cansado do que antes, exigindo mais estímulo — o que pode criar um ciclo de dependência. A resposta varia de pessoa para pessoa, dependendo do metabolismo, da alimentação e até do sono acumulado.

Impactos no sono e no descanso

Consumir cafeína à noite, no café ou em bebidas energéticas, pode atrapalhar o sono. No entanto, os energéticos têm um efeito mais agressivo nesse aspecto. Isso acontece porque, além da cafeína, trazem outros compostos que dificultam o relaxamento do corpo, interferindo no ciclo natural de sono.

Já o café, se ingerido com moderação e até o fim da tarde, tende a causar menos impacto na qualidade do descanso. Para quem tem sensibilidade maior à cafeína, vale evitar o consumo depois das 16h. 

Além disso, é importante lembrar que o descanso de qualidade está ligado a um ritmo constante. Bagunçar esse ciclo com estimulantes pode trazer prejuízos a longo prazo, como dificuldade para dormir e menor recuperação física e mental.

Quando usar café e quando apostar no energético?

Para quem busca foco contínuo e uma dose moderada de estímulo ao longo do dia, o café costuma ser uma boa pedida. Ele pode ser integrado à rotina de forma equilibrada, respeitando os horários e limites diários.

Já os energéticos fazem mais sentido em momentos específicos, como vésperas de prova, turnos noturnos ou treinos de alta intensidade. Mesmo assim, devem ser usados com moderação. Pessoas com histórico de ansiedade, distúrbios cardíacos ou sensibilidade à cafeína precisam de avaliação médica antes de incluir qualquer uma das bebidas na rotina.

Entretanto, nem sempre é preciso recorrer ao café ou ao energético para manter a produtividade. O chá verde e o matchá, por exemplo, oferecem um estímulo mais leve e duradouro. Além disso, manter uma boa hidratação, dormir bem e ter uma alimentação balanceada são fatores decisivos para a disposição ao longo do dia.

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